CALOR

Altas temperaturas impulsionam venda de sorvetes no DF

Lysipo Gomes, CEO da Brassol Brasília Alimentos e Sorvetes, diz que o aumento das vendas se deve ao calor intenso e ao crescimento orgânico do setor, com novos pontos de distribuição e venda

A capital do país passa pela segunda maior seca da história, com isso os brasilienses buscam formas de enfrentar as altas temperaturas e o clima seco. Uma das alternativas foi o sorvete, que entre julho e agosto de 2024 teve um aumento de 27,8% das vendas comparado com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Sindiatacadista - DF.

De acordo com os dados, entre julho e agosto deste ano, houve uma movimentação de R$ 16,25 milhões no setor de sorvetes no Distrito Federal, enquanto em 2023 foram movimentados R$ 12,71 milhões. Lysipo Gomes, CEO da Brassol Brasília Alimentos e Sorvetes, diz que o aumento se deve ao calor intenso e ao crescimento orgânico do setor, com novos pontos de distribuição e venda.

Álvaro Júnior, presidente do Sindiatacadista, afirma que o crescimento já era esperado: "Nossa região é muito propícia para o consumo de produtos gelados durante a seca. Mesmo fora do verão, o clima quente e seco do DF favorece a procura por sorvetes e picolés".

Os sorvetes mais elaborados estão sendo os mais procurados, como o estilo bombom. Sabores tradicionais — como napolitano, creme e flocos— lideram as vendas no DF. Picolés de frutas e opções mais leves também tiveram um aumento da demanda nos últimos meses.

*Estagiário sob a supervisão de José Carlos Vieira

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