xô, seca

População procura o lago Paranoá em mais um dia de sol escaldante e seca

Moradores de todo o DF e visitantes encontram no lago Paranoá uma alternativa para a secura com altas temperaturas

Alan Resah — especial para o Correio
Apesar das altas temperaturas, pedalar, correr ou nadar são algumas das alternativas que o brasiliense raiz encontra para curtir o fim de semana ao ar livre. A capital — que amarga o segundo maior período de seca para a região, com 152 dias consecutivos sem chuva, atrás apenas do ano de 1963, quando o DF registrou 163 dias de estiagem. Neste domingo (22/09), a umidade do ar mais baixa registrada no DF foi de 12% no Gama. A menor já registrada bateu a casa dos 7%.  
Com dias cada vez mais quentes e secos, a melhor pedida — e mais econômica também — é refrescar-se no lago Paranoá. Por lá, seja na prainha do Lago Norte, às margens da Ponte JK ou na Ermida Dom Bosco, os banhistas encontram boas opções, com preços acessíveis, para curtir o dia em família ou com amigos. 
É o caso de Rebeca Santos, auxiliar administrativa e moradora do Riacho Fundo, que veio ao lago pelo segundo dia seguido para refrescar-se com a família. "Só este fim de semana é a segunda vez que venho. Ontem passei a tarde inteira dentro d'água. Chegando em casa a gente já sente falta disso aqui, o calor aumenta e a fumaça está presente por todos os lados, por todos cômodos", explica a jovem.  
A família organizou tudo no dia anterior para economizar e não ter gastos extras no passeio. "Preparamos tudo em casa, colocamos água, suco e refrigerantes no gelo e viemos prontos para passar o dia. Nós preferimos assim, porque economizamos, pois tudo aqui ao redor é muito caro, de graça mesmo só o nosso laguinho", conta contente. 
Para atividades aquáticas como natação, passeios de prancha ou de caiaque, Mário Batista, sargento do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF), que faz plantão na guarnição da Ponte JK, orienta para a ingestão de bastante líquido durante todo o dia e ressalta o cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, principal causa de acidentes na região, que não possui normativas com relação a este consumo como, por exemplo, na Ermida Dom Bosco. 
"Todo final de semana e feriado o corpo de bombeiros trabalha com cinco postos de guarda-vidas, aqui na Ponte JK, na Prainha do Orixás, no Deck Norte, na Ermida Dom Bosco e na Prainha do Lago Norte, cada uma, normalmente, com três militares, fazendo o trabalho de guarda-vidas no Lago, das 9h às 19h, tendo como maiores pontos de concentração de banhistas, a JK e o Lago Norte", aponta Mario. 
Alan Resah -
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