OPERAÇÃO Estoico II

Mais um integrante da gangue do Rolex é preso; bandido estava em SP

Com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, os agentes do DF prenderam mais um investigado na manhã desta quinta (18/9). Outro integrante da associação criminosa havia sido preso em São Sebastião (DF), na semana passada

Mias um integrante da "Gangue do Rolex", associação criminosa, com atuação interestadual, especializada na prática de crimes de roubo de relógios de luxo, especificamente da marca Rolex, foi preso na manhã desta quinta-feira (19/9). O segundo integrante foi preso em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, em ação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Outro integrante havia sido preso em São Sebastião (DF) em 11 de setembro deste mês. 

A operação “Estoico II”, cumpre dois mandados de prisão preventiva e duas ordens judiciais de busca e apreensão. Os suspeitos foram identificados pelas siglas: W.M.M.S, de 27 anos, preso em SP, e P.S.S.F, de 24 anos, preso no DF. 

Segundo a corporação, os investigados foram identificados como autores de, ao menos, um roubo na região do Lago Sul, em julho de 2024.

Caso

Em 6 de julho deste ano, por volta das 11h45, no comércio local da SHIS QI 13, na esquina da panificadora Delícia, localizada no Lago Sul, o investigado identificado pelas siglas P.S.S, armado com um revólver, abordou a vítima, que estava acompanhada da esposa e do seu filho, e roubou um relógio de pulso, da marca Rolex, avaliado em cerca de R$ 100 mil. 

A PCDF informou que as investigações apontaram que P.S.S não estava sozinho no momento do crime, mas acompanhando por W.M.M.S, oriundo de Taboão da Serra/SP, o qual exerceu a função de “olheiro”, ou seja, teve o papel de identificar o relógio de luxo no pulso da vítima e informar ao "colega" que executaria o assalto

Modus operandi 

Em regra, as vítimas em potencial são escolhidas de forma aleatória em razão dos veículos de luxo que utilizam e a forma de se vestir, sempre em regiões de trânsito de pessoas com alto poder aquisitivo. Os assaltantes da gangue utilizam motocicletas com a placa adulterada, bem como carros de apoio, para circularem nesses locais. Após uma vítima ser selecionada pelos “olheiros” da quadrilha, o executor, que geralmente está disfarçado de motoboy/entregador, faz o assalto. 

Os investigados foram indiciados por roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 20 anos de prisão.

"Importante destacar que a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da CORPATRI, vem atuando – de forma sistemática – na repressão qualificada dessas quadrilhas, o que culminou na prisão de 10 (dez) indivíduos envolvidos com roubos de relógio de luxo nos últimos 9 meses", informou a corporação. 

Mais Lidas