BRASÍLIA EM CHAMAS

Incêndio no Noroeste: fogo se aproxima das comunidades indígenas

Álvaro tucano, 73, indígena da fronteira com a Colômbia, pegou uma mangueira para ajudar no combate ao fogo. Ele afirma que o incêndio foi proposital

O incêndio florestal  que atinge a região do Parque Nacional de Brasília, conhecido também como Parque da Água Mineral, desde domingo (15/9) ainda não foi controlado. Para piorar a situação, no Noroeste, outro foco de queimada se se aproxima de casas das comunidades indígenas. 

Álvaro tucano, 73, indígena da fronteira com a Colômbia, pegou uma mangueira para ajudar no combate ao fogo. "A gente vai fazendo o que pode. Não é a primeira vez que aqui pega fogo", afirmou Álvaro. Ele está no DF deste os anos 80 e há cinco anos no Noroeste. Segundo o indígena, o incêndio foi proposital.

No que diz respeito ao incêndio do Parque Nacional de Brasília, até a ultima atualização, as chamas haviam atingido 1,2 mil hectares de Cerrado, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela área.

As operações para o combate ao incêndio contaram com a participação de 20 brigadistas do ICMBio, 30 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e cinco brigadistas do Ibram.

O CBMDF informou que, a princípio, a ação de combate contou com o suporte de sete viaturas, duas aeronaves e um drone. Embora uma parte das chamas tenha sido controlada, a fumaça se disseminou por várias regiões administrativas do Distrito Federal. 

Inaugurado em 29 de novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília tem uma extensão de 42.389,01 hectares, abrangendo as regiões administrativas de Brasília, Sobradinho, e Brazlândia, além do município de Padre Bernardo, em Goiás. A criação desta unidade de conservação visou à proteção dos rios que abastecem a capital federal com água potável e à preservação da vegetação em seu estado natural.

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