A Polícia Civil (PCDF) concluiu uma minuciosa investigação contra uma organização criminosa especializada no roubo de caminhonetes de luxo no DF. Durante dois anos, policiais da Coordenação de Repressão a Roubos e Furtos (Corpatri) desmembraram a quadrilha composta por 12 integrantes. Na manhã desta quinta-feira (12/9), os investigadores cumpriram mais 10 mandados de prisão preventiva contra integrantes já presos no Complexo Penitenciário da Papuda. Outros cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Bem articulada, o grupo mantinha um formato empresarial e era caracterizado pela divisão de tarefas, funções e competências entre os membros. Dos 12 criminosos investigados, seis estão presos, três morreram e outros três estão foragidos.
Núcleos
O grupo se constituía em ao menos quatro núcleos: estratégica, financeira, tática e operacional. No estratégica, os membros tinham a função de arquitetar, planejar e coordenar as investidas criminosas que culminaram na execução e consumação dos roubos de veículos com emprego de arma de fogo.
Os da área financeira eram responsáveis por intermediar as negociações das caminhonetes roubadas com os receptadores. Já os que estavam na célula tática, providenciavam e vigiavam os espaços em que os veículos roubados eram ocultados inicialmente antes de serem submetidos ao processo de adulteração. Por último, ficavam os encarregados da execução direta dos roubos.
Segundo o delegado à frente do caso, Konrad Rocha, o grupo cometeu ao menos 21 roubos de caminhonetes no DF. A maioria foram subtraídas em Águas Claras e Vicente Pires. A preferência dos criminosos era por veículos S10 e Hilux. “O prejuízo total ocasionado pelos roubos supera a casa dos R$ 4 milhões”.
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