crime ambiental

Polícia Militar do DF desmantela esquema de rinha de galos no Itapoã

A casa tinha 30 galos e um cachorro, todos com marcas de maus tratos; um suspeito foi preso em flagrante no local

Uma denúncia salvou mais de 30 animais. Na tarde do último sábado (31/8), policiais militares em patrulhamento no Itapoã foram avisados de uma casa que supostamente era palco para rinhas de galo. Ao chegar no local encontraram 30 dos animais da raça Mura Brasileira, muitos com marcas de maus tratos. O responsável pela casa foi levado à 6ª Delegacia de Polícia Civil, no Paranoá, onde foi preso em flagrante.

O homem deixou os policiais entrarem e, a princípio, disse que era o dono dos animais. Conforme os agentes da Polícia Militar do DF (PMDF) vasculharam o local, o suspeito mudou o discurso e disse que era pago para cuidar dos animais. No local também foi encontrada uma estrutura de ringue com cadeiras e sofás para receber público para assistir às brigas de animais.

A rinha de galo é uma prática criminosa e está descrita no artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais. Quem mantiver os pássaros para este fim pode ser sentenciado a prisão, com pena de três meses a um ano, além do pagamento de multa. A descrição da lei proíbe: “ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.

No entanto, não foram só os galos que foram encontrados com marcas de maus tratos. Um cachorro, com aparência da raça pitbull, também estava no local amarrado em uma laje. O cão também parecia ferido e estava fisicamente abatido, magro e com traços de desnutrição.

 

PMDF/Divulgação - Pitbull em clara situação de maus tratos na suposta casa de rinha de galos no Itapoã

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