Faleceu, no domingo (29/9), a pioneira Maria Margarida de Alcântara Pellizzaro. De acordo com a família, a causa da morte foi pneumonia resultante de broncoaspiração. O corpo foi velado ainda no domingo, no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, e será cremado na terça-feira (1/10), no cemitério de Valparaíso.
Nascida no Rio de Janeiro, em março de 1918, Dona Margot, como era conhecida, morreu aos 106 anos. Veio para Brasília na fundação e morou na capital até o dia do seu falecimento. "Na única coroa de flores que ornou seu humilde velório, constou a frase: 'A última pioneira', já que era a última viva da Comissao de Localização da Nova Capital do Brasil, instituída em 1945", declarou o filho, Humberto Pellizzaro.
Foi servidora do Ministério da Justiça, no Rio, pedindo exoneração para acompanhar o esposo, o engenheiro Luiz Pellizzaro, que trabalhou em grandes obras pelo interior do país, e em Brasília, desde a construção do Catetinho. Devido a sua proximidade com o meio militar, foi convidada pelo então presidente da República, Marechal Dutra, a ser relatora da Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do Brasil, chefiada pelo general Poli Coelho, em 1945, quando, em 1948, fixou os atuais limites do DF. Em 1965, prestou concurso público para a Câmara dos Deputados e depois para o Senado Federal, voltando ao serviço público.
A missa de sétimo dia acontecerá na Igrejinha da 307 Sul, no próximo domingo (6/10), às 11h.
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