Fumaça volta em Brasília e qualidade do ar piora para 'moderada'

Um dos fatores que influenciam na concentração de poluentes no ar são os incêndios florestais que atingem o DF - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press )

A qualidade do ar em Brasília caiu de boa para moderada de ontem para esta sexta-feira (20/9). Segundo a plataforma internacional IQAir, a concentração de partículas do tipo PM2,5 no Distrito Federal é, atualmente, 5,8 vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, algumas regiões amanheceram encobertas de fumaça, como o Noroeste, o Lago Norte, final da Asa Norte e o Núcleo Bandeirante.

Leia também: Distrito Federal completa 150 dias consecutivos sem chuvas

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) destaca que nas duas estações automáticas localizadas na Fercal a qualidade do ar foi considerada boa.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) pontua que as partículas do tipo PM2,5 são um tipo de poluente atmosférico com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros. Se inaladas, podem penetrar na região torácica do sistema respiratório — e, com isso, causando problemas de saúde. Para a OMS, o número de partículas que representa "nível seguro” de PM 2,5 é cinco microgramas por metro cúbico.

Leia também: Ar seco, poeira e fumaça favorecem algumas doenças; confira os cuidados

Um dos fatores que influenciam na concentração de poluentes no ar são os incêndios florestais que atingem o DF.

Histórico

Na manhã de quinta-feira (19/9), a qualidade do ar em Brasília passou de insalubre e moderada para boa. A concentração de partículas do tipo PM 2,5 chegou a atender as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

Leia também: Análise: seca é a versão candanga da era dos extremos, de Hobsbawm

Na quarta-feira (18/9), o índice foi considerado moderado e a concentração de PM 2,5 acima do recomendado. Já na terça-feira (17/9), o DF registrou concentração de poluentes 11,1 vezes maior do que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice de qualidade do ar na capital era insalubre para grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.