Em coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira (18/9), o delegado João Maciel Claro, responsável pela Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Cepema), confirmou que já foram realizadas três prisões pelo crime ambiental de incêndio em vegetação. Uma das ocorrências, um homem, 50 anos, foi preso preventivamente por colocar fogo em lavouras e área de proteção ambiental no Lago Oeste.
O incêndio ocorreu em 12 de agosto deste ano, quando uma queimada iniciada pelo suspeito se alastrou por áreas de proteção ambiental (APA do Cafuringa e APA do Planalto Central), atingindo cerca de 10 propriedades e gerando nove ocorrências policiais. Durante as investigações da operação, denominada Curupira, foi apurado que o suspeito teria ameaçado servidores do Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com um facão enquanto tentavam conter o fogo.
Caso condenado, ele pode responder pelo crime ambiental de incêndio em vegetação. A pena, que varia de três a seis anos, pode ser aumentada em um terço por destruição de propriedade particular e de local ambientalmente protegido, podendo chegar a 13 anos de prisão.
Na sexta-feira (13), agentes da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) prenderam outro homem, suspeito de incendiar vegetação no Recanto das Emas. Ontem (17), mais um suspeito, 19, foi detido pela Polícia Militar (PMDF), dessa vez, por atear fogo, com gasolina, na vegetação do Parque Burle Marx, entre o Noroeste a Asa Norte. Ele foi encaminhado à Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema), da Polícia Civil (PCDF), que iniciou investigação.
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