Em meio à névoa que encobre o céu do Distrito Federal, o brasiliense testemunha, nesta terça-feira (17/9), uma Superlua e um eclipse parcial. Esses eventos, em contraste com os icônicos monumentos da cidade, tornam a noite ainda mais fascinante e simbólica.
O professor de astronomia da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Eduardo de Brito observa que, embora a névoa interfira, é possível apreciar o brilho do fenômeno. “A Lua apresentará um tom mais avermelhado no horizonte devido à poluição atmosférica,” explica o especialista. Ainda de acordo com ele, a Super Lua dura apenas hoje, mas será possível vê-la por mais dois dias.
Ele esclarece que o fenômeno ocorre quando a Lua está em seu ponto mais próximo da Terra (Perigeu). “Quanto mais próxima está, maior aparenta ser em termos angulares, justificando o título de Superlua,” detalha Paulo.
Quanto ao eclipse parcial da Lua, o astrônomo indica que será visível a partir das 23h30 desta noite. “Uma pequena porção da Lua será obscurecida pela Terra,” relata.
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A paulista Vanessa Bueno, que está em Brasília pela primeira vez, deparou-se com a cidade envolta em fumaça, mas com a Superlua para marcar sua última noite no Planalto Central. “Subi ao mirante da Torre de TV, onde me informaram sobre o fenômeno. Também poderei observá-lo da sacada do hotel onde estou hospedada,” compartilha, entusiasmada.
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