QUEIMADAS

Dois bombeiros ficam feridos em combate ao incêndio no Parque Nacional

A informação foi divulgada pelo governador Ibaneis Rocha, que se pronunciou por meio das redes sociais e informou que está atento às queimadas

Bombeiros atuam no combate ao incêndio no Parque Nacional -  (crédito: Mila Ferreira)
Bombeiros atuam no combate ao incêndio no Parque Nacional - (crédito: Mila Ferreira)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), atualizou as redes sociais na noite deste domingo (15/9), informando que está acompanhando o incêndio no Parque Nacional de Brasília. Durante o combate ao fogo, dois militares sofreram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital da Asa Norte (Hran).

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o fogo já consumiu 1,2 mil hectares do parque. O governador solicitou que a população evite o descarte irregular de materiais e a queima de folhas secas e entulho.

"Estamos atentos às queimadas ocorridas hoje (...). Graças a Deus, os ferimentos dos bombeiros foram leves. Cerca de 80 pessoas continuam no combate aos focos. Pedimos que todos colaborem, evitem o descarte irregular de materiais, não queimem folhas secas e entulho, e ajudem na prevenção", pediu Ibaneis.

Ao todo, 35 combatentes, entre brigadistas do ICMBio e militares do CBMDF, permanecerão durante a madrugada para conter o incêndio, aproveitando as condições mais amenas de temperatura e vento.

Incêndio

O incêndio de grandes proporções começou por volta das 11h20, próximo à Granja do Torto, fora do parque. A reportagem do Correio acompanhou o trabalho dos brigadistas do Ibram e do ICMBio, além dos militares do CBMDF. A causa do fogo ainda não foi identificada.

 
 
 
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Oséas Pacheco, 70 anos, professor que mora há 24 anos na Granja do Torto, relatou que já houve incêndios desse porte na região. "Não ocorria há uns quatro anos. Já estávamos prevendo um incêndio grande, pois uma parte do parque já havia queimado", contou. "O maior problema é o risco de o fogo atingir nossas casas. Mesmo que não atinja, enfrentaremos as consequências por muitos dias. A fumaça e a fuligem prejudicam nossa saúde", acrescentou.

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postado em 15/09/2024 22:56
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