A Secretaria de Cultura do Distrito Federal afirmou, na manhã desta terça-feira (10/9), que a sala Martins Pena, do Teatro Nacional, pode ser reaberta até o final do ano. O local passa por uma reforma geral desde janeiro de 2023. A afirmação foi feita pelo titular da pasta, o ex-deputado distrital Cláudio Abrantes, que fazia uma visita técnica para verificar o andamento da obra.
“A nossa meta é reabrir a Martins Pena ainda este ano, mas não só reabrir a Martins Pena, mas trazer também a população com um planejamento e um cronograma de como será essa reabertura”, destacou Cláudio Abrantes. A visita foi acompanhada também pelo subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. A reportagem visitou o local no momento em que a vistoria era realizada.
As reformas, nos últimos meses, se concentraram principalmente na construção de duas saídas de emergência que, segundo o secretário de Cultura, não existiam antes. Essas duas saídas ficam atrás da plateia que, ao ultrapassá-las, dá acesso ao lado de fora do teatro, que agora tem espaço e caminho para passagens de ambulâncias. Foram utilizadas também portas especiais que conseguem cortar o fogo, em caso de incêndio. Sendo assim, as chamas não conseguirão se espalhar.
“Isso aqui é uma estrutura à parte do Teatro Nacional. Isso foi um dos motivos do nosso fechamento. As nossas salas não tinham saídas de emergência, então, no caso de evacuar rapidamente, a plateia teria que sair pela mesma porta de entrada, isso fatalmente traria problemas. Então foi feita essa estrutura nova, totalmente nova. Você vê que ela tem uma abertura muito grande”, explicou Cláudio.
Outros pontos da reforma estão na instalação de uma central que resfriará o sistema de água que será utilizado pela instalação de ar-condicionado, que não atenderá somente À sala Martins Pena, mas a todo o Teatro Nacional.
A instalação do forro e do piso que ficam logo na entrada da recepção da sala estão quase finalizadas. Já o piso do palco será mantido. De acordo com a Secretaria, ele está em um bom estado de conservação e só precisará passar por um tratamento.
As cadeiras originais, onde ficavam a plateia, foram todas substituídas, porque, segundo Cláudio Abrantes, o material usado era extremamente inflamável e podia pegar fogo. Agora, as novas cadeiras não oferecem risco e são da mesma cor das que estavam antes. A sala Martins pena pode abrigar até 500 pessoas quando a reforma for totalmente concluída.
Apenas com a reforma da Sala Martins Pena, o Governo do Distrito Federal (GDF) gastará aproximadamente R$ 70 milhões. E logo no final da vistoria, a Secretaria de Cultura informou que assim que a reforma for concluída, a pasta iniciará as obras das outras duas salas, a Villa-Lobos e a Alberto Nepomuceno.
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