INVESTIGAÇÃO

MPDFT quer investigação em caso de servidor morto após perseguição

O pedido foi feito nesta quinta-feira (15/8). As informações deverão ser enviadas ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no prazo de 10 dias

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) determinou, nesta quinta-feira (15/8), que seja aberto um processo de investigação acerca da conduta dos policiais militares envolvidos na abordagem que resultou na morte de Rodrigo Moreira Figueiredo, 63 anos, servidor dos Correios. 

O pedido foi feito pela 3ª Promotoria de Justiça Militar, que requisitou que a Coordenação de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaure procedimento de investigação preliminar para apurar a responsabilidade dos policiais militares que atenderam a ocorrência. As informações deverão ser enviadas ao MPDFT no prazo de 10 dias.

Caso

Rodrigo Moreira Figueiredo morreu no sábado (10/8), após ser baleado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante uma perseguição policial no Lago Norte. O homem chegou a ser transportado ao Hospital Regional do Paranoá, mas não resistiu ao ferimento. 

Segundo a PMDF, a ação que levou à morte do servidor teve início quando os policiais militares do 3° Batalhão foram acionados por populares que estavam em um bar da 412 Norte. Na denúncia, eles alegaram que Rodrigo estaria assediando três mulheres no local. A corporação informou que, ao perceber a presença dos policiais, o servidor teria tentado fugir. 

A perseguição foi iniciada e, de acordo com a PMDF, Rodrigo teria dirigido pela contramão, feito manobras perigosas e jogado o veículo que conduzia contra as viaturas que estavam no local para prestar apoio. "Em certo momento, ele acabou por desestabilizar o veículo, vindo a colidir com uma viatura. Nesse momento, os policiais efetuaram um disparo, que atingiu o ombro do autor, para cessar as agressões", disse a corporação, por meio de nota. 

 
Ao Correio, a PMDF informou que os policiais militares envolvidos no caso passarão por uma avaliação psicológica e, de acordo com o laudo psicológico, poderão permanecer no serviço operacional ou serão remanejados para o serviço administrativo. 
 

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