CLDF

Distrital apresenta projeto para mudar nome do Buraco do Tatu

A ideia é que o novo nome seja viaduto "Marco Zero". O projeto foi apresentado pela distrital Paula Belmonte (Cidadania)

A deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) propôs um projeto de lei que sugere a mudança do nome do Buraco do Tatu para Viaduto Marco Zero de Brasília. Há poucos dias, durante obras de recuperação no local — que fica sob a rodoviária de Brasília — foi reencontrada a estaca (marco zero) usada como referência na ordenação numérica da quilometragem das vias locais, sendo o ponto inicial para a contagem das distâncias ou, em outras palavras, o centro da capital federal.

A proposta foi apresentada pela parlamentar no início do mês, após a "redescoberta". Segundo o texto, "já que ali se encontra fincado o 'Marco Zero' ou 'Estaca Zero', nada mais icônico, justo e merecido que a via de passagem conhecida como 'Buraco do Tatu' passe a ser oficialmente chamada de 'Viaduto Marco Zero de Brasília'."

O ponto, atualmente, conhecido como Buraco do Tatu é uma passagem de 700 metros que liga os eixos rodoviários Norte e Sul, no Plano Piloto. Exatamente no meio desse trecho estava enterrada estaca de ferro que sinaliza o início da construção de Brasília. Na solenidade de reabertura do Buraco do Tatu, o governador Ibaneis Rocha (MDB) ressaltou que o espaço se somará a outros pontos turísticos da região.

"Ficamos muito felizes em poder contar a história da capital da República, que tanto encanta e encanta a todos que nos visitam, de todo o Brasil. É mais um ponto turístico para a cidade. Aos domingos, quando o Eixão estiver fechado, certamente as pessoas passarão por aqui para fazer essa visita maravilhosa", celebrou o chefe do Executivo. Para ser aprovada na Câmara Legislativa (CLDF), a proposta precisa tramitar em algumas comissões.

Trânsito

O trânsito na região foi liberado no início do mês, após um período de revitalização conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). As placas de concreto danificadas foram substituídas por novas, e o material antigo das juntas de dilatação foi trocado por um selante com durabilidade prevista para dez anos. Foram investidos R$ 2 milhões nas obras de recuperação.

Mais Lidas