Morreu na tarde deste domingo (4/8), aos 72 anos, o diplomata Georges Lamazière, vítima de uma infecção generalizada. Ele deixa duas filhas — Carolina e Christiana — e a esposa Olivia Lamazière. O velório acontecerá nesta terça (6/8), entre 13h e 15h, no Cemitério Campo da Esperança, na Capela 6.
Lamazière foi um apaixonado pela diplomacia ao longo de toda a vida. Atuou como embaixador na Dinamarca e no Chile e se orgulhava de ter sido porta-voz do Palácio do Planalto durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Além disso, exerceu a função de diretor do Instituto Rio Branco — referência na formação de diplomatas na América Latina.
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Com a voz embargada, Olivia Lamazière recorda com carinho o homem com quem passou 36 anos casada. "Vou me lembrar dele como uma pessoa alegre e inteligente, sempre com muito alto-astral", comenta a viúva. "Tinha paixão por gatos, livros e fotografia", acrescenta.
Graduado em direito pela PUC-Rio, fez mestrado em filosofia pela mesma instituição e pós-graduação em política de defesa pela Universidade Paris-1.
Nascido no Rio de Janeiro, Lamazière viveu em várias cidades e países ao redor do mundo antes de escolher Brasília como seu lar após a aposentadoria.
Seu amor pela literatura resultou em dois romances: "Um crime quase perfeito" e "Bala Perdida". Além de uma tese sobre o Palácio do Itamaraty e um livro sobre fotografia, que ainda será publicado.