Na quarta-feira (31/7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes determinou a substituição da prisão preventiva de Grazielly da Silva Barbosa pela prisão domiciliar. A mulher apresentava-se como biomédica, apesar de não ser formada em nenhum curso superior na área da saúde, e foi responsável pelo procedimento estético que culminou na morte da influenciadora e modelo Aline Maria Ferreira, aos 33 anos, no dia 2 de julho.
A prisão da investigada foi efetuada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), no dia seguinte em que a morte da modelo foi declarada. Grazielly é dona do centro de estética Ame-se, localizado no centro de Goiânia, onde o procedimento estético foi realizado. Inaugurada em novembro de 2023, a suposta clínica funcionava de maneira irregular, sem alvará nem as licenças devidas, e foi interditada pela Vigilância Sanitária, na mesma data da prisão.
Aline Ferreira foi vítima de infecção generalizada em decorrência de um preenchimento no glúteo com o uso de polimetilmetacrilato (PMMA), substância contraindicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esta finalidade.
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