A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (Decrin) deu continuidade, nesta quinta-feira (29/8), à segunda fase da operação Affectio Societatis, que desarticulou um grupo criminoso especializado em fraudes de alta complexidade. O grupo falsificava documentos empresariais para se integrar no grupo societário de empresas e depois subtrair valores.
No local usado para fazer as falsificações, foi cumprido o mandado de busca e apreensão. Durante as diligências, a polícia recolheu evidências que corroboram a continuidade do esquema criminoso. Um dos investigados confessou a participação ativa no núcleo responsável pelas falsificações, fornecendo detalhes sobre o modus operandi do grupo.
- PF mira suspeitos de faturar R$ 3 milhões com fraudes bancárias no DF
- Sete pessoas são presas por fraude na ativação de linhas telefônicas
A primeira fase da operação, realizada em abril, resultou na prisão em flagrante de dois membros do grupo criminoso, durante a tentativa de alteração da titularidade de contas bancárias de uma empresa de peças de automóvel. As investigações seguintes permitiram identificar a estrutura organizacional do grupo, composta por células com funções bem definidas, e o local usado para fazer as falsificações, o mais importante para o sucesso das fraudes.
Os indivíduos investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude, uso de documento falso, falsidade ideológica e falsificação de documento público, cujas penas, se somadas, podem chegar até 31 anos.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br