UnB

Candidatas ao cargo de reitora da Universidade de Brasília ganham apoios

Fátima Sousa a Rozana Naves unem forças e pedem renovação. Parlamentares e autoridades disseram estar com Olgamir Amancia

Rozana e Fátima (sentadas) juntam suas chapas -  (crédito: Mila Ferreira)
Rozana e Fátima (sentadas) juntam suas chapas - (crédito: Mila Ferreira)

Os próximos seis dias serão decisivos na Universidade de Brasília (UnB). Com o anúncio do apoio da professora Fátima Sousa — que ficou de fora do segundo turno — à chapa 99, liderada pela educadora Rozana Naves, a oposição fica reforçada. Por outro lado, autoridades como o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, e a deputada federal Érika Kokay declararam respaldo a Olgamir Amancia à frenta da chapa 90, que propõe dar seguimento às propostas da atual gestão. A seguinte fase da eleição acontece em 3 e 4 de setembro.

Fátima Sousa afirmou que juntar-se à professora Rozana Naves resultou de uma deliberação coletiva. "Não foi uma decisão pessoal minha e nem do professor Paulo Celso (vice). Foi uma decisão do nosso grupo", destacou.

Representantes das duas chapas firmaram, nesta terça-feira (27/8), uma carta compromisso. O documento defende a democracia e a justiça ambiental; a priorização das pessoas, reforçando o princípio da equidade; a valorização dos servidores técnicos e docentes, entre outras.

"Essa carta compromisso reflete o desejo de mudança da comunidade, o desejo de uma nova gestão, da valorização das pessoas e um desejo de novos tempos e novos ares para essa instituição. Vamos trabalhar muito até a próxima semana para ampliar a base", ressaltou Rozana Naves.

Autoridades

De acordo com a assessoria da chapa 90, autoridades declararam apoiar Olgamir Amancia à frente da UnB. Entre elas, o deputado distrital Chico Vigilante (PT); a reitora do Instituto Federal de Brasília e a reitora da Universidade do Distrito Federal, Simone Costa Benck. Também houve apoio de Lilia Schwarcz, recém-eleita para a Academia Brasileira de Letras; Negro Belchior, cofundador do movimento por educação popular Uneafro-Brasil e da Coalizão Negra Por Direitos; Carlos Pereira, presidente da Associação Quilombo Kalunga; Manuela Mirela Presidenta da União Nacional dos Estudantes e Vinícius Soares presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos. 

Olgamir disse ao Correio que não foi surpresa a união de suas adversárias. "O que testemunhamos agora são profundas contradições. Basta ver os candidatos a vice-reitores das duas chapas que se juntaram. Portanto, a nossa oposição neste segundo turno representa um projeto de universidade que levou a UnB a crises institucionais profundas, inclusive com responsabilização de servidores técnicos e docentes, com as principais deliberações sendo tomadas sem transparência e de forma antidemocrática, fora dos Conselho Superiores, como o aumento de 300% nos alugueis dos imóveis funcionais", disparou.

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postado em 28/08/2024 06:00
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