furto de arsenal

Mulher, idoso e empresário: saiba quem está por trás do furto de armas

Crime ocorreu em junho, em Ceilândia. O grupo se associou para furtar 76 armamentos, entre pistolas, revólveres e carabinas

Evandro Sabino e Layane, além de estarem envolvidos na locação fraudulenta, foram presos anteriormente por utilizar documentos falsos -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Evandro Sabino e Layane, além de estarem envolvidos na locação fraudulenta, foram presos anteriormente por utilizar documentos falsos - (crédito: Material cedido ao Correio)

As pessoas presas por envolvimento no furto de um arsenal em uma loja de armas de Ceilândia são: Layane Batista da Costa, Evandro Sabino e Thiago Braga Martins. Há, ainda, um outro detido por nome desconhecido. Todos foram alvos da operação Illusion, desencadeada na manhã desta segunda-feira (19/8) pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri).

Cada um dos criminosos desempenhou uma função específica no plano de furto, que ocorreu entre 8 e 9 de junho. O mentor foi identificado como Thiago Braga Martins. Segundo as investigações, ele entrou em contato com uma pessoa para cooptar os outros integrantes do grupo.

Layane foi a responsável pela locação do imóvel localizado ao lado da loja Delta Guns. O estabelecimento foi alugado dias antes do crime com o uso de documentos falsos. Por meio dessa loja, o grupo arrombou a parede e teve acesso à Delta. Evandro Sabino e Layane, além de estarem envolvidos na locação fraudulenta, foram presos por utilizar documentos falsos, evidenciando um padrão criminoso.

Em depoimento, os dois confessaram o delito. A polícia chegou ainda no encalço de um dono de bar de Samambaia, também envolvido e cooptado por Thiago Braga Martins. Thiago, por sua vez, teria sido o articulador do furto. “Ele foi preso preventivamente em Palmas (TO) por envolvimento em um outro arrombamento em uma joalheria do estado. No interrogatório, ele confessou o furto, mas disse que, ao entrar no cofre, não tinha nenhuma arma”, afirmou o delegado à frente do caso, Tiago Carvalho.

Investigação toma outro rumo

Com a declaração de Thiago Braga, a polícia passou a investigar o crime de fraude processual cometida pelo dono da Delta Guns, Thiago Nunes. Segundo as investigações, o empresário alegou o desaparecimento de 76 armas e teria dito que os armamentos tinham sido furtados pelo bando.

No entanto, esse é o próximo passo a ser esclarecido pela polícia. Nas imagens de segurança, o grupo chega a deixar a loja em um carro branco em posse de um objeto não identificado, mas, para a polícia, não há como ter sido 76 armas e 2,5 mil munições, pois o tempo e a logística divergem.

“Hoje, nós cumprimos a última fase da operação e apreendemos 69 armas na casa, na loja e no clube de tiro do dono da Delta Guns. A justificativa é que essas armas poderiam ser comercializadas de maneira ilícita”, enfatizou o delegado.

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postado em 19/08/2024 12:13 / atualizado em 19/08/2024 18:27
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