INVESTIGAÇÃO

Polícia desarticula quadrilha que furtou arsenal em loja de armas de Ceilândia

Quatro pessoas foram presas, entre elas um idoso e um empresário, por associação criminosa. O grupo alugou imóvel vizinho da loja de armas e fez buraco na parede para furtar dezenas de armas.

Na manhã desta segunda-feira (19/8), a Polícia Civil do DF (PCDF) desencadeou a Operação Illusion e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Na manhã desta segunda-feira (19/8), a Polícia Civil do DF (PCDF) desencadeou a Operação Illusion e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Uma mulher, um idoso e dois homens, entre eles um empresário, estão por trás do furto de 76 armas de uma loja de armamentos localizada em Ceilândia. O crime ocorreu entre 8 e 9 de junho e, segundo as investigações, os envolvidos traçaram um plano minucioso para subtrair os equipamentos. Na manhã desta segunda-feira (19/8), a Polícia Civil do DF (PCDF) desencadeou a Operação Illusion e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão. 

A associação criminosa responsável pelo crime é composta por uma mulher de 33 anos sem antecedentes criminais, um homem de 68 anos também sem passagens, um empresário de 35, proprietário de um bar, e um outro homem de 39 anos, que tem diversos registros criminais, incluindo crimes contra a vida e patrimônio. A informação sobre a detenção dos criminosos foi divulgada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (19/8). 

De acordo com as investigações conduzidas pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), o grupo se associou para cometer o furto na loja Delta Guns. Dias antes, eles alugaram um estabelecimento ao lado da loja alvo para fazer buracos na parede e ter acesso ao cofre da Delta.

Número de armas

Inicialmente, a loja relatou à polícia o desaparecimento de 76 armas de fogo. No entanto, segundo as investigações, o número informado foi falso e os policiais identificaram o crime de fraude processual. Por essa falsa comunicação, o dono da loja de armas Thiago Nunes foi preso temporariamente. Segundo a polícia, o empresário, não tem ligação com o furto.

Os investigados responderão por crimes de falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo eassociação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão.

Crime

O bando usou documentos falsos para alugar um imóvel localizado a poucos metros da Delta Guns. O contrato foi firmado com uma imobiliária da região e o objetivo era facilitar o acesso à loja de materiais bélicos. Os criminosos quebraram parte da parede e conseguiram entrar por um buraco. Eles levaram revólveres de distintos calibres, pistolas e carabinas e retiraram todo o sistema de câmeras.

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postado em 19/08/2024 09:12 / atualizado em 19/08/2024 09:14
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