Morreu nesta sexta-feira (16/08) o artista mineiro Henrique Goulart Gonzaga Júnior, mais conhecido como Gougon. Querido e amado por tantos brasilienses, ficou conhecido no Distrito Federal por produzir mosaicos de inúmeras personalidades em Brasília, como Juscelino Kubitschek, Paulo Freire e Lúcio Costa. Além disso, era chargista, jornalista e poeta. Exercendo todos esses dons com alegria e amor, virtudes pelas quais ficou conhecido.
De acordo com a amiga Ana Maria Lopes, 76, Gougon carregava muita criatividade e um alto astral para lá de especial. “Nossa amizade vem desde os tempos da adolescência. Fomos colegas de UnB, em 1968. A partir daí, não deixamos essa parceria alegre acabar. Trabalhamos juntos, também, na Câmara dos Deputados”, conta a jornalista e escritora.
Segundo ela, são de Henrique os mosaicos que enfeitam a Biblioteca Demonstrativa de Brasília. “Sua morte, em decorrência de Alzheimer, está sendo sentida por centenas de amigos. Uma de suas qualidades era essa: fazer amigos. Não sei mais o que dizer além da profunda saudade que ele deixou”, finaliza Ana Maria.
Bárbara Heliodora Goulart, 48, filha de Gougon, conta que o pai era uma pessoa otimista, animada e colocava todo mundo para o alto. "Tinha um olhar crítico para a arte, sobretudo pela sensibilidade com desenhos e charges", destaca. Interessado pelos trabalhos com mosaicos, estava sempre inquieto e acreditava que em qualquer lugar poderia ser agraciado com um toque de poesia.
Para o caçula Henrique Goulart Gonzaga Neto, 44, o pai era um farol de alegria para todos que o conheciam. "O espírito brincalhão e a habilidade de encantar crianças e adultos faziam dele um ser humano inesquecível e raro", completa.
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