Policiais civis da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) prenderam, na tarde desta segunda-feira (5/8), o empresário Rafael Carvalho da Silva, de 21 anos, acusado de diversos crimes contra a ex-companheira, como estupro, tentativa de feminicídio, cárcere privado e extorsão.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Rafael foi alvo de dois mandados de prisão: tentativa de feminicídio e extorsão. Ele foi localizado pelos policiais em Ceilândia, após diligências da 3ªDP. O suspeito era considerado foragido da polícia, após manter a ex-companheira por oito dias em cárcere privado.
Segundo relatos da ex-companheira do empresário, o relacionamento com Rafael começou em abril e terminou em 15 de junho. Após o término, Rafael passou a perseguir a vítima, chegando a provocar o capotamento de um carro de aplicativo no qual ela tentava fugir. O caso permanece sendo investigado pela polícia.
Crime
No dia 20 de junho deste ano, Rafael se aproximou de uma amiga da vítima sob o pretexto de um encontro amigável. Acreditando na boa-fé de Rafael, a ex-companheira concordou em encontrá-lo. No veículo, Rafael mostrou um revólver e obrigou a ex a ir para a casa dela no Setor O, em Ceilândia. Lá, após verificar mensagens no celular dela, Rafael começou a agredi-la com socos, chutes e golpes com a coronha do revólver. As agressões resultaram em ferimentos graves na cabeça e no rosto da vítima.
Ao saber das agressões, a irmã de Rafael, no segundo dia de cárcere, ameaçou chamar a polícia, o que fez com que o acusado levasse a ex-companheira para a casa dos pais, em Arapoanga. A vítima foi obrigada a ter relações sexuais contra a vontade com Rafael e era constantemente ameaçada de morte com a arma de fogo. Rafael seria usuário de cocaína e controlava todas as comunicações da vítima, inclusive, obrigando-a a se passar por ele em conversas no WhatsApp.
Na casa, de acordo com a vítima, o pai de Rafael pedia ao filho que parasse de agredir a ex-namorada, mas aparentava ter medo e não reagia. Após oito dias de cárcere, a vítima conseguiu fugir com a ajuda do pai de Rafael. Ela correu e procurou abrigo, onde acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br