Com agosto se aproximando, mês em que se comemora do Dia dos Pais, o comércio do Distrito Federal tem motivos para estar otimista com a data. O Correio obteve, com exclusividade, pesquisa do Instituto Fecomércio-DF que indica um cenário promissor. As vendas podem crescer até 21,8%, o que injetaria R$ 270 milhões na economia local. A expectativa positiva é reforçada pela intenção de 74,7% dos consumidores em presentear o homenageado da celebração. Esse valor representaria um aumento significativo de 7,4 pontos percentuais em relação ao registro de compradores nesse período no ano passado: 67,3%. O levantamento também mostra que 55% dos comerciantes preveem um aumento nas vendas em comparação ao ano passado, enquanto 37,5% acreditam que se manterão estáveis.
De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, o otimismo dos empresários e dos consumidores, medido na pesquisa de expectativa do Dia dos Pais, encontra sustentação também nos indicadores da economia. "No DF, o varejo acumula crescimento de 5,7% até maio, segundo a última medição do IBGE. É um número que supera a média nacional. Além disso, contamos com uma pequena redução das taxas de juros, mais acesso ao crédito e aumento da massa salarial, impulsionado pelos reajustes do setor público e também privado, conforme vimos nas últimas convenções e acordos coletivos de trabalho assinados entre os sindicatos patronais e laborais da nossa base", assegura.
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Estratégias
Para alcançar bons resultados, 88,6% dos os comerciantes planejam implementar estratégias de vendas, com destaque para promoções (22,69%), divulgações e propagandas (22,23%), e a diversificação de produtos (20,24%). A pesquisa detectou que a maioria deles (86,2%) não aproveitará a data para aumentar os preços dos produtos. Outros 7,6% pensam em elevar os valores e 6,2% pretendem diminuí-los.
A intenção de compras destinadas aos pais é maior entre as mulheres (76% do que no público masculino (73,5%). Quanto aos itens, mo geral, a maioria planeja adquirir itens de vestuário (31,4%) e calçados (21,4%). Na sequência, vêm cosméticos ou perfumes (16,5%), lembrancinhas (10,1%) e eletroeletrônicos (7,4%).
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