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Celina Leão lança projeto Banco Vermelho no Distrito Federal

A cerimônia formalizou um termo de intenção com o Instituto Banco Vermelho, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão alcançar a marca zero feminicídio no Brasil

A governadora em exercício, Celina Leão (Progressistas), lançou na tarde desta quinta-feira (10/7) o projeto Banco Vermelho no Distrito Federal, em parceria com a Secretaria da Mulher. A iniciativa é mais um movimento no combate à violência de gênero.

A cerimônia formalizou um termo de intenção com o Instituto Banco Vermelho, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão alcançar a marca zero feminicídio no Brasil.

Durante discurso, Celina Leão ressaltou que a mobilização não se limita a apenas um banco. "É um sentimento de milhares de mulheres que estão perdendo suas vidas para a violência, perdendo a saúde mental. Meu gabinete fica bem ali e pela janela vou olhar para esse banco e ele vai me cobrar ‘o que você fez pelas mulheres hoje?’. Isso é um presente, uma provocação", assegura a governadora.

A entidade instala bancos vermelhos gigantes pelas cidades para chamar a atenção para a causa da violência contra a mulher. Na estrutura, uma mensagem valiosa: "Sentar, pensar. Levantar e lutar.", além de informações com os canais de ajuda.

Para o lançamento, um dos exemplares do banco foi montado na Praça do Buriti, em frente ao Palácio do Buriti, mas a intenção é que ele esteja futuramente nos principais pontos de circulação do DF, como a Torre de TV e o Metrô.

Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a estrutura transforma luto em luta. "Esse banco é para mostrar que toda a sociedade deve se envolver na pauta e as pessoas devem refletir a partir dele, além de terem acesso aos canais de denúncia. Isso salva vidas", acredita.

A representante institucional do Instituto Banco Vermelho, Valneide Nascimento, detalha que, atualmente, o banco está presente em 10 estados brasileiros. "Estamos avançando em todo o país, mas o movimento começou em Pernambuco para mostrar que o feminicídio é democrático, não tem raça, cor nem situação econômica, e queremos que as pessoas e o governo abracem essa causa e consigam a marca de feminicídio zero", destaca.

Autoridades e parlamentares prestigiaram o evento, incluindo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, entre outros.

 

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