As melhorias que o Plano Nacional de Educação (PNE) poderá trazer ao ensino, como a diminuição das desigualdades, foram debatidas com Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do Distrito Federal, durante o programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quarta-feira (10/7). Aos jornalistas Denise Rothenburg e Carlos Alexandre de Souza, a gestora destacou que para que as metas sejam alcançadas, as equipes econômicas precisam entrar no debate.
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A ampliação da oferta para a educação infantil é um projeto que ajuda na redução das desigualdades, segundo Hélvia. “Dessa forma, a mãe da criança pode ir para o trabalho e aumentar a renda familiar, deixando o filho em segurança na creche. Ou entramos com políticas públicas muito efetivas para que a família possa sair para geração de emprego e renda, ou vamos continuar com essa desigualdade, que é algo que não queremos”, observou.
Para evitar a desistência dos alunos, principalmente no ensino médio, um auxílio para estudantes é visto com bons olhos pela secretária. “Alguns estados já estão fazendo isso para segurar o menino no ensino médio porque o abandono é grande. Então, essa política é uma tentativa de evitar o abandono da escola. Parabenizo, inclusive, o ministro da Educação, Camilo Santana, e vários estados por essa iniciativa”, descreveu.
Hélvia citou que o PNE é excelente, mas para que ele seja implementado, a área econômica deve estar presente para arcar com os gastos. “Não só o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, mas todos os secretários de Planejamento, Fazenda ou Economia. A discussão deve permear pela área econômica, caso contrário, não iremos atingir as metas”, finalizou.
Veja a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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