OPERAÇÃO

"Gangue do Rolex", que atuava em todo o país, é presa pela PCDF

Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 25 anos de prisão

Segundo as investigações, os alvos atyavam de maneira interestarual e roubam, principalmente, relógios da marca Rolex -  (crédito: DivulgaçãoPCDF)
Segundo as investigações, os alvos atyavam de maneira interestarual e roubam, principalmente, relógios da marca Rolex - (crédito: DivulgaçãoPCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Roubos e Furtos I (DRF I), deflagrou, nesta sexta-feira (26/7), a operação Península II e cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra integrantes de uma quadrilha especializada em roubos de relógios de luxo. A operação contou com o apoio de policiais civis do Estado de São Paulo.

Segundo as investigações, os alvos atuavam de maneira interestadual e roubavam, principalmente, relógios da marca Rolex. Os investigados foram identificados como autores de, ao menos, dois roubos na região do Lago Sul, ocorridos nos meses de julho e novembro de 2023. Somado, o prejuízo das vítimas chegou a R$ 200 mil.

As quadrilhas com essa especialidade são conhecidas, popularmente, como “Gangues do Rolex” e viajam por diversos estados brasileiros, praticando roubos de relógios de luxo até migrarem para outro estado.

Em regra, as vítimas em potencial são escolhidas de forma aleatória em razão dos veículos de luxo que utilizam e a forma de se vestir, sempre em regiões de trânsito de pessoas com alto poder aquisitivo. Os assaltantes costumam utilizar motocicletas com a placa adulterada, bem como carro de apoio, para circularem nesses locais, segundo a PCDF. Após uma vítima ser selecionada pelos “olheiros” da quadrilha, o executor, que geralmente está disfarçado de motoboy e entregador, executa o roubo.

As prisões ocorreram em São Sebastião (DF) e no município de Taboão da Serra (SP). Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 25 anos de prisão.

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postado em 26/07/2024 10:45 / atualizado em 26/07/2024 10:48
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