Cerca de 25% das pessoas vão ser acometidas por Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao longo da vida, destacou Juliana de Souza Batista Braga, neurologista do Hospital Anchieta, durante o programa CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (25/7). Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, a especialista disse que há alguns sinais aos quais os pacientes devem ficar atentos para prevenir o AVC.
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Juliana de Souza contou que 70% das pessoas que tiveram acidente vascular cerebral não conseguem voltar ao trabalho e 50% precisam de ajuda para realizar tarefas diárias. “Atualmente o AVC é a doença que mais mata no Brasil”, observou.
De acordo com a neurologista, para identificar os sinais de AVC é preciso lembrar as letras da palavra Samu. “S de sorriso, pedimos para a pessoa sorrir e se ele estiver torto, é o primeiro sinal. A de arm (braço em inglês), solicitamos que o paciente levante os braços e, se caírem de repente, fiquem atentos. M de música, se o sujeito cantar uma música ou verbalizar uma frase e a fala estiver desconexa ou faltando palavras, é outro alarme. E o U de urgência, se um desses sinais estiver presente e ocorrendo de forma aguda, o paciente deve ser levado imediatamente a um pronto-socorro ou hospital que tenha condições de atendê-lo”, pontuou.
Buscar atendimento logo após esses alertas é crucial, segundo Juliana de Souza. “Se o sujeito chegar ao pronto-socorro com pelo menos quatro horas e meia do início dos sintomas, estamos diante de um AVC Isquêmico — quando há obstrução de uma artéria — e temos a possibilidade de reversão, seja parcialmente ou completamente”, finalizou.
Veja a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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