Os saberes tradicionais das trancistas negras são tema de mesa que ocorre nesta quinta-feira (25/7), às 14h, no Auditório 2 do Museu Nacional da República. O objetivo do encontro é compreender a prática de trançar enquanto patrimônio cultural e ofício tradicional afro-brasileiro exercido, historicamente, por mulheres negras.
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O encontro faz parte das atividades do 17° Festival Latinidades, que ocorre em celebração ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra Latina e Caribenha.
A mesa, intitulada Trancistas: patrimônio cultural, economia criativa e trabalho, é realizada pelo Instituto Afro Latina em parceria com Ministério do Trabalho e Emprego e Instituto Fios da Ancestralidade. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis na plataforma Sympla. O evento também terá transmissão on-line pelo canal do YouTube do Festival Latinidades.
O debate terá mediação de Carmela Zigoni, antropóloga social e assessora política no Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), e participação do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass; da professora Cristiane de Assis Portela do Departamento de História e do Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT/UnB).
Layla Maryzandra, trancista e discente do Mestrado em Sustentabilidade junto ao MESPT/UnB, vai apresentar os resultados parciais da 1º edição do projeto inédito de formação e pesquisa Tranças no Mapa: modos de saber/fazer de trancistas negras do DF e Entorno, alavancando o debate por meio de dados e embasamento científico.
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