Durante o programa CB.Poder — uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta terça-feira (23/7), o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Sandro Avelar, falou sobre os números revelados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ele destacou que a capital federal teve redução, de 2022 para 2023, em vários tipos de crimes. Aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Mariana Niederauer, o gestor também comentou que as forças de segurança do DF estão entre as menos letais do país.
“As nossas taxas de letalidade são baixíssimas, porém, os nossos policiais são testados mais do que em qualquer outro estado”, afirmou. “Tivemos o 8 de janeiro, que foi trágico, mas só tivemos perdas patrimoniais. Apesar de toda a tragédia, nenhuma vida foi perdida. Naquela ocasião, somente policiais ficaram feridos gravemente, alguns correndo risco de morte”, ressaltou o secretário.
Questionado sobre como enxerga o cenário das operações policiais no DF, Sandro Avelar observou que os agentes locais são “preparados e qualificados”. Além disso, ele afirmou que é preciso fazer com que o profissional de segurança pública seja admirado pela população.
“Tanto os agentes quanto o poder público têm que fazer sua parte para mudar essa cultura, fazendo com que o policial seja visto como o cidadão que ele é: um pai ou mãe de família que quer que seus filhos tenham um futuro melhor”, destacou. “As pessoas têm a mania de achar que o policial veio de outro planeta! Não! Ele também faz parte da nossa sociedade e precisa de carinho e reconhecimento, o que vai refletir na atitude dele”, avaliou o secretário.
Respeito
Para Avelar, a sociedade também precisa contribuir. “Não é bom estimular a população a partir para cima dos policiais e, infelizmente, vemos isso com muita frequência”, lamentou. Por isso, segundo ele, as câmeras corporais protegem mais ao policial, no caso do DF.
“De todas as corporações, a Polícia Militar é a mais exposta. Isso porque ela está presente sempre em um momento de raiva ou ódio. Eles atendem ocorrências que poderiam ser simples, a princípio, mas que se tornam dantescas. Por isso, enquanto sociedade, temos que ensinar nossas crianças a respeitar os policiais”, opinou o entrevistado.
Confira o programa na íntegra:
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