Saudade

Movimento Maria Cláudia pela Paz promove evento no aniversário da jovem

Movimento criada pela família da jovem realizará atividades para crianças e jovens no parque que leva o nome dela, localizado na 112/113 Sul. Maria Cláudia foi assassinada em 2004, dentro de casa, no Lago Sul

O assassinato ocorreu em dezembro de 2004 -  (crédito: Arquivo CB)
O assassinato ocorreu em dezembro de 2004 - (crédito: Arquivo CB)

Um dos crimes mais chocantes acompanhados pelos brasilienses nas páginas do Correio foi o assassinato de Maria Cláudia Del’Isola. A jovem, morta de forma brutal dentro de sua própria casa em dezembro de 2004, completaria 39 anos neste domingo (21/7). Para homenageá-la, o Movimento Maria Cláudia pela Paz realizará atividades para crianças e jovens no parque que leva seu nome, localizado na 112/113 Sul.

A programação divulgada pela família inclui aulão de dança, atividades esportivas e brincadeiras para crianças, além de uma apresentação musical — com início às 9h. O espaço comunitário foi nomeado em homenagem a Maria Cláudia em 2018, após a aprovação de um projeto de lei pelos deputados distritais da Câmara Legislativa (CLDF).

“Somos mulheres e homens movidos pela causa da valorização da vida. Esse é o nosso lema, que nos inspira, a partir da memória de Maria Cláudia, a nunca perder a sensibilidade, a compaixão e a esperança diante das adversidades da vida”, disse Cristina Del’Isola, mãe de Maria Cláudia, em entrevista ao Correio há um mês.

O Correio divulgou, em junho, o quarto episódio do podcast Memória CB, temporada “Os Crimes de Brasília”, produzido e narrado por Thays Martins e Talita de Souza, sobre o assassinato da jovem. Maria Cláudia foi encontrada enterrada no quintal de sua casa, no Lago Sul. As investigações revelaram que a vítima foi estuprada, estrangulada e esfaqueada. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) atribuiu o crime a dois empregados que trabalhavam na residência. Ouça o podcast.

O crime aconteceu em dezembro de 2004 e foi considerado um dos assassinatos mais bárbaros do Distrito Federal. Bernardino Filho era caseiro da família, enquanto Adriana de Jesus, sua namorada, trabalhava como empregada doméstica na mesma residência. Os dois já foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Bernadino recebeu sentença de 50 anos de prisão, enquanto Adriana cumpre 40. 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 20/07/2024 13:14 / atualizado em 20/07/2024 13:23
x