Entrevista

Diretor regional do Sesc anuncia três novas unidades no DF

Ao programa CB.Poder, Valcides Araújo disse que a expansão dos serviços serão para Asa Norte, Planaltina e Núcleo Bandeirante

Valcides Araújo, em entrevista CB.Poder nesta quarta-feira (17/7)  -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Valcides Araújo, em entrevista CB.Poder nesta quarta-feira (17/7) - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A inauguração de novas unidades do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF) na Asa Norte, em Planaltina e no Núcleo Bandeirante foi anunciada pelo diretor regional da instituição, Valcides Araújo, em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — de ontem. Aos jornalistas Samanta Sallum e Vinicius Doria, o diretor também destacou a parceria do Sesc-DF com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-DF) para oferecer assistência psicológica aos policiais militares.

Como estão os projetos de expansão das novas unidades do Sesc-DF?

Quando assumimos a gestão, o nosso presidente José Aparecido deixou clara a necessidade de expandir nossos serviços. Notamos que não tínhamos um braço de ação na parte norte da cidade, assim como não temos em algumas outras regiões também. Em setembro, vamos inaugurar a nossa primeira unidade na Asa Norte, na 912/712.

Ela vai ser parecida com a da Asa Sul?

É uma unidade muito inovadora, com quase todos os nossos serviços — não todos, pois ela não é muito grande. A unidade com todos os serviços na parte Norte será em Planaltina, estamos em fase de elaboração do projeto. Em breve, teremos uma nova unidade no Núcleo Bandeirante, já temos o local no Setor de Indústrias Gráficas (SIG) do Bandeirantes, salvo engano.

Poderia explicar o que é o Sesc-DF? Ele é uma instituição privada?

Algo que sempre buscamos esclarecer para a população é que o Sesc é uma instituição privada desde a fundação. Aqui em Brasília, somos mantidos pela contribuição de 14 mil empresários somente no DF. São esses empresários que sustentam a instituição e todos os seus serviços. Logicamente, temos o Governo do Distrito Federal (GDF) como um grande parceiro das nossas ações sociais para aqueles que não podem alcançar nossos serviços ou pagar por eles. 

Uma importante medida que vocês estão realizando são os serviços de atendimento psiquiátrico e psicológico aos policiais militares do DF, por meio de uma parceria com a SSP-DF. Como isso ocorre?

Quando tivemos aquele incidente com o policial na viatura, e o quadro da Polícia Militar (PMDF) ficou mais evidente, conversei com José Aparecido e com a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, para saber como poderíamos contribuir para que o Sesc-DF fosse um parceiro da corporação nesses aspectos. Entendemos que a segurança parte de um policial bem treinado e pleno em sua capacidade. Acompanhamos que o GDF fornece à corporação bons equipamentos, viaturas modernas e armamentos, mas, para que o policial esteja pleno em sua atividade, ele também precisa se fortalecer mentalmente. Aqueles que precisarem desse apoio, eu sugiro que procurem o Centro Médico da PMDF, nossos profissionais estão lá à disposição: são nove psicólogos e dois psiquiatras. Em um segundo momento, pretendemos expandir para a Polícia Civil (PCDF) e, dependendo da avaliação, para o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF).

O Sesc-DF também trabalha com acessibilidade?

Estamos começando pelo básico e promovendo reformas estruturais nas nossas unidades físicas para que as pessoas com deficiência tenham facilidade de nos encontrar. Estamos terminando as obras de inauguração do nosso Centro de Desenvolvimento Infantil, que vai atender a crianças e jovens com Síndrome de Down e com Transtorno do Espectro Autista, na unidade do Setor Comercial Sul. Eu gostaria de ressaltar que a unidade está equipada com o que há de mais moderno para esse público.

E a Corrida das Pontes, ela vai ganhar mais um percurso, né?

É um evento esportivo que realizamos há algum tempo e não temos conhecimento de algo semelhante realizado anteriormente. Em 29 de setembro, teremos a travessia das três pontes. O atleta também pode optar por atravessar as três pontes e receber medalhas por isso ou escolher atravessar cada uma delas com percursos diferentes, de 5 km, 12 km e 16 km, o trajeto que abrange as três pontes. Foi um entendimento que tivemos com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-DF), porque não é fácil organizar um evento desse porte e a secretaria foi muito parceira nesse sentido.

Corridas de rua geralmente são usadas para mostrar a cidade aos competidores. Essa também terá esse caráter?

Pela primeira vez, teremos um chamamento turístico nessa prova. Estamos realizando o evento, talvez, no nosso mais conhecido cartão postal. Costumamos ver maratonas no Rio de Janeiro passando pelos pontos turísticos da cidade. Em Brasília, ficamos muito restritos à Esplanada, que é belíssima, mas não tem o apelo de realizar um evento esportivo em um lugar que tenha o Lago e as nossas pontes. 

* Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

 


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postado em 18/07/2024 06:05 / atualizado em 18/07/2024 14:28
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