Condenado por tentar explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022, Alan Diego dos Santos Rodrigues deixou o Complexo Penitenciário da Papuda na tarde desta segunda-feira (8/7). Ele passará a cumprir o restante da pena de cinco anos de prisão em regime aberto.
Alan Diego já passava parte do dia fora da prisão, pois desde novembro do ano passado estava no regime semiaberto e exercia trabalho externo. Apesar disso, ele retornava à Papuda todas as noites para se recolher.
Com a decisão proferida pela Vara de Execuções Penais (VEP) na última semana, ele não precisará retornar diariamente à Papuda. Antes de deixar a prisão nesta segunda-feira, Alan Diego precisou passar pelo “checkout” para ingressar no regime aberto. O registro foi obtido pela reportagem do Correio.
Réu por tentar explodir o aeroporto, Alan Diego vive a expectativa de retornar a Comodoro (MT), cidade natal dele, para cumprir o restante da pena. O pedido ainda não foi apreciado, mas os advogados apresentaram comprovantes de residência de sua mãe para solicitar a transferência.
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Alan Diego deixou o artefato explosivo em cima de um caminhão de querosene de aviação nos arredores do aeroporto.
- Leia também: Bolsonarista que montou explosivo em Brasília será colocado em liberdade
- Leia também: Parte do inquérito sobre bomba no aeroporto irá para o STF, decide Moraes
- Leia também: Bolsonarista condenado por colocar bomba no Aeroporto vai para regime aberto
Crime
Alan Diego, Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa, envolvidos no caso da tentativa de explosão do Aeroporto de Brasília, poderão ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 29 de maio, parte do inquérito policial começou a tramitar no Supremo. Segundo Moraes, o caso está conectado a outras investigações analisadas pela Corte.
A defesa do blogueiro recorreu solicitando que o julgamento fosse transferido para a Justiça Federal. No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu em 18 de junho que o recurso não fosse acolhido.
Inicialmente, George foi condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial fechado, além de 280 dias-multa, por decisão da 8ª Vara Criminal de Brasília. Mas, em março deste ano, a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) ampliou a condenação para 9 anos e 8 meses de prisão. Ele foi colocado no regime semiaberto recentemente.
Wellington Macedo recebeu, no mês passado, perdão e não precisará pagar a multa de R$ 9,6 mil, mas segue no regime fechado por pena de 6 anos de reclusão.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br