Investigadores da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo II) estão à procura de Rafael Carvalho da Silva, de 21 anos, acusado de diversos crimes contra a ex-companheira, como ameaça, lesão corporal e cárcere privado. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o acusado manteve a vítima presa por oito dias.
Segundo relatos da vítima, o relacionamento com Rafael começou em abril e terminou em 15 de junho. Após o término, Rafael passou a perseguir a vítima, chegando a provocar o capotamento de um carro de aplicativo no qual ela tentava fugir. O caso também está sendo investigado pela polícia.
No dia 20 de junho, Rafael se aproximou de uma amiga da vítima sob o pretexto de um encontro amigável. Acreditando na boa fé de Rafael, a ex-companheira concordou em encontrá-lo. No veículo, Rafael mostrou um revólver e obrigou a ex a ir para a casa dela no Setor O, em Ceilândia. Lá, após verificar mensagens no celular dela, Rafael começou a agredi-la com socos, chutes e golpes com a coronha do revólver. As agressões resultaram em ferimentos graves na cabeça e no rosto da vítima.
Ao saber das agressões, a irmã de Rafael, no segundo dia de cárcere, ameaçou chamar a polícia, o que fez com que o acusado levasse a ex-companheira para a casa dos pais, em Arapoanga. A vítima foi obrigada a ter relações sexuais contra a sua vontade com Rafael e constantemente ameaçada de morte com a arma de fogo. Rafael seria usuário de cocaína e controlava todas as comunicações da vítima, inclusive obrigando-a se passar por ele em conversas no WhatsApp.
Na casa, de acordo com a vítima, o pai de Rafael pedia ao filho que parasse de agredir a ex-namorada, mas aparentava ter medo e não reagia. Após oito dias de cárcere, a vítima conseguiu fugir com a ajuda do pai de Rafael. Ela correu e procurou abrigo, onde acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
A vítima sofreu várias lesões, algumas já cicatrizadas devido ao tempo em que ficou em cárcere privado. A Polícia Civil está investigando o caso e procura por Rafael, que é considerado foragido. O disque-denúncia da PCDF é o 197.
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