CB.SAÚDE

Emagrecimento vai além de preocupação com beleza, diz especialista

Ao CB.Saúde, a médica endocrinologista Michele Borba detalhou os problemas que a obesidade traz, como hipertensão, diabetes e dificuldade para dormir

 04/07/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Segundo a médica endocrinologista, Michele Borba, quase metade da população brasileira está obesa. No CB.Saúde desta quinta-feira (4/7), a especilaista traz alguns alertas sobre a doença. Na bancada: Carmen Souza e Sibele Negromonte -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
04/07/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Segundo a médica endocrinologista, Michele Borba, quase metade da população brasileira está obesa. No CB.Saúde desta quinta-feira (4/7), a especilaista traz alguns alertas sobre a doença. Na bancada: Carmen Souza e Sibele Negromonte - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

A obesidade é um problema que vem crescendo entre a população mundial e, de acordo com Michele Borba, médica endocrinologista, o Distrito Federal não fica de fora. Segundo ela, 60% dos moradores da capital estão com sobrepeso ou obesidade. Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, durante o programa CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (4/7), a especialista destacou que muitas pessoas não têm tratado a obesidade como uma doença. Elas buscam perder peso motivadas apenas por objetivos relacionados à beleza, à estética, mas não à saúde.

Michele disse que, no DF, assim como no resto do Brasil, até 2030, 50% da população poderá estar em um quadro de sobrepeso e obesidade. “Isso é um problema de saúde pública. Nossa população está ganhando peso e precisamos pensar em soluções proativas”, afirmou.

Educação em saúde pode ser um ponto crucial para que as pessoas deixem de considerar a obesidade apenas uma questão estética. “A grande preocupação de quem busca emagrecer é perder peso para se encaixar no padrão de beleza imposto pela sociedade. Mas, na verdade, estamos falando de algo muito maior, de uma doença que leva à hipertensão, à diabetes, a dificuldades para dormir, a alterações intestinais e até a eventos graves, como infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, alertou.

Para tratar essa condição, a médica afirmou que a alimentação representa 80% do processo de perda de peso. “Não existe a dieta perfeita, e eu prefiro nem falar de dieta; gosto de falar de alimentação. Então, se o paciente tem que decidir, prefiro que ele opte por algo que não gere ansiedade e não promova gatilhos para uma alimentação mais compulsiva”, ensinou.

Veja a entrevista na íntegra

 

*Estagiário sob a supervisão de


 

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postado em 04/07/2024 21:41
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