Em segunda audiência pública no Senado Federal, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) é discutido com arquitetos, urbanistas e membros da sociedade civil. A senadora Leila Barros (PDT-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), se manifestou contrária ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 41/2024, que institui novas regras de ocupação e modificação do conjunto urbanístico da capital.
“Segundo manifestações do GDF, alguns pontos serão vetados. Mas isso não é suficiente. É preciso que todo o projeto seja revisado de forma abrangente. Qualquer modificação no PPCUB deve ser avaliada pela contribuição para o bem-estar social e proteção do meio ambiente”, afirmou Leila Barros. “Preservação não é obstáculo para o desenvolvimento”, acrescentou.
Estão presentes na audiência, entre outros, a arquiteta, urbanista e membro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), Angelina Nardelli; a promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Marilda Fontenele; a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Patrícia Carvalho; o arquiteto, urbanista e bisneto de Oscar Niemeyer, Paulo Niemeyer, a ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico (IHG-DF), Vera Ramos e o deputado distrital Gabriel Magno (PT).
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e a Secretaria de Meio Ambiente do DF foram convidadas, mas nenhum representante do GDF compareceu.
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