HOMENAGENS

Influencer que morreu após procedimento estético será enterrada na quinta (4/7)

Modelo morreu após fazer procedimento com PMMA, substância não aprovada pela Anvisa para fins estéticos; corpo será velado no Gama

A modelo recebeu uma dose de PMMA, contraindicada pela Anvisa -  (crédito: Reprodução/Instagram @linefrreira)
A modelo recebeu uma dose de PMMA, contraindicada pela Anvisa - (crédito: Reprodução/Instagram @linefrreira)

O corpo da modelo brasiliense Aline Ferreira, que morreu na noite de terça-feira (2/7) após procedimento estético, será velado na manhã de quinta-feira (4/7). O velório começa às 9h no Templo Ecumênico do Cemitério do Gama.

Aline, 33 anos, contraiu uma infecção generalizada após procedimento com polimetilmetacrilato, o PMMA, na região do glúteo em uma clínica de Goiânia. 

"A família e amigos lamentam profundamente esta perda tão dolorosa e irreparável", diz nota publicada nas redes sociais da influenciadora. "Aline era uma menina sonhadora e sempre sorridente, e é assim que devemos lembrar dela. Pedimos a Deus que conforte o coração de todos", completa. 

Nas redes sociais, amigos e seguidores lamentaram a perda. "Você era luz por onde passava!", diz um comentário. "Uma mulher incrível, uma mãe exemplar e uma amiga extraordinária, quem te tinha já tinha tudo", escreveu uma amiga. 

Aline contava com mais de 44 mil seguidores no Instagram, onde compartilhava fotos de ensaios fotográficos e rotina diária. A modelo deixa dois filhos. 

Velório de Aline Ferreira

Quinta-feira (4/7) às 9h

Templo Ecumênico do Cemitério do Gama

Biomédica é presa

A biomédica Grazielly Barbosa, responsável por aplicar PMMA no glúteo de Aline, foi presa pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). 

A prisão da biomédica foi efetuada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), que informou que dará detalhes somente em coletiva de imprensa marcada para a manhã desta quinta-feira (4/7). Segundo a Polícia Civil. Grazielly responde por crimes contra as relações de consumo. A reportagem tenta contato com a profissional e com a defesa dela. O espaço segue aberto.

Grazielly também não tinha registro profissional no Conselho Regional de Biomedicina da 3ª Região (CRBM-3), de acordo com nota enviada ao Correio. “O CRBM-3 informa ainda que possui um canal de denúncias no site, acessível a qualquer pessoa que queira formalizar a sua denúncia”.

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postado em 03/07/2024 18:43
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