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Investigação

Homem executado perto do Aeroporto teria matado irmão do autor há 7 anos

O autor dos disparos disse ter cometido o crime para vingar um irmão assassinado pela vítima da execução

Os dois autores acumulam antecedentes criminais. A vítima não tem passagens no DF, mas na Justiça de Goiás ostenta passagens por tráfico de drogas e receptação -  (crédito: Redes sociais/Divulgação)
Os dois autores acumulam antecedentes criminais. A vítima não tem passagens no DF, mas na Justiça de Goiás ostenta passagens por tráfico de drogas e receptação - (crédito: Redes sociais/Divulgação)

O homem morto a tiros na parada de ônibus em frente à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), próximo ao Aeroporto de Brasília, foi identificado como João Henrique Moreira Bastos, 28 anos. A motivação do crime está ligada a uma vingança. Em depoimento, um dos criminosos presos em flagrante confessou o homicídio e disse que, há sete anos, João teria sido o responsável pela morte do irmão dele, na Bahia.

O crime ocorreu por volta das 16h20 desta terça-feira (2/7). João trabalhava como lavador de carros na Localiza e, após o expediente, seguiu para a parada de ônibus para embarcar em um coletivo para a casa, em Águas Lindas de Goiás. No entanto, dois homens, identificados como Paulo Henrique Alves dos Santos e Almir Ferreira dos Santos, chegaram em uma motocicleta roubada e efetuaram ao menos oito disparos de arma de fogo contra João.

Policiais militares de Minas Gerais passavam pela via, quando presenciaram a execução e seguiram a dupla. Os quatro PMs estavam em duas viaturas descaracterizadas e deram ordem de parada, mas um dos autores apontou a arma em direção aos policiais, que revidaram. Paulo foi baleado na perna e encaminhado pelos bombeiros ao Hospital de Base. Almir foi preso em flagrante e conduzido à 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).

“Ele foi detido em flagrante e confessou o crime. Disse que há sete anos a vítima havia matado o irmão dele na Bahia e, por isso, decidiu se vingar, segundo a versão do autor”, afirmou o delegado-chefe da 10ª DP, Anderson Espíndola.

Os dois autores acumulam antecedentes criminais. A vítima não tem passagens no DF, mas na Justiça de Goiás ostenta passagens por tráfico de drogas e receptação.

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postado em 02/07/2024 20:21 / atualizado em 02/07/2024 22:09
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