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CB. Poder

Secretária de Saúde explica estratégia para diminuir a fila para cirurgias

Ao CB. Poder, a secretária de Saúde, Lucilene Florência, também informou sobre a contratação de anestesiologista, especialidade em falta na rede pública do DF 

CB. Poder recebe a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio. Na bancada, os jornalistas Sibele Negromonte e Roberto Fonseca
       -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
CB. Poder recebe a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio. Na bancada, os jornalistas Sibele Negromonte e Roberto Fonseca - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, foi a convidada do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (2/7). Na entrevista, conduzida pelos jornalistas Sibele Negromonte e Roberto Fonseca, ela detalhou os esforços do governo para acelerar a fila de usuários da rede pública que aguardam por cirurgias eletivas — são 32,5 mil pacientes à espera. 

Um dos problemas enfrentados pela pasta é a escassez de anestesiologistas, especialidade de difícil provimento, segundo a secretária. “Hoje, caminhamos para uma modalidade de contratação por meio de pessoa jurídica. Temos três empresas no DF trazendo anestesiologistas. Já temos, efetivamente, nos hospitais, 42, e, em cinco dias, já fizemos 190 cirurgias. Hoje, nós temos oito hospitais fazendo as cirurgias eletivas”, informou Lucilene. 

A contratação dos anestesiologistas tem prazo de 12 meses, com previsão de realização de 26 mil cirurgias. No DF, há 10 hospitais com centro cirúrgico na rede pública. “A previsão é que estejamos realizando, diariamente, em torno de 120 cirurgias. A fila é dinâmica, e estamos sempre construindo avanços para que o nosso usuário espere o menor tempo possível por uma cirurgia eletiva”, afirmou a chefe da pasta. 

As cirurgias com maior demanda são as colecistectomias (remoção de vesícula biliar); as ginecológicas, como as histerectomias (remoção do útero); as ortopédicas; oftalmologia, otorrinolaringologia; cabeça e pescoço; e vascular. 

A secretária de Saúde apontou a demanda reprimida pela pandemia da covid-19 e a ampliação da atenção primária como as principais causas para o aumento na fila de espera por cirurgias eletivas.  

Lucilene também explicou que o paciente que está na espera por cirurgia não precisa entrar em contato com a secretaria. “O complexo regulador está qualificando a fila. Ele entra em contato com o paciente, vê se os exames estão prontos. Se o exame não estiver pronto ou já estiver vencido, ele orienta que o paciente procure sua unidade básica de saúde (UBS) mais próxima”, explicou. 

A entrevista completa do CB. Podercom a secretária Lucilene Florêncio pode ser vista nos perfis oficiais do Correio nas redes sociais e no canal do jornal no YouTube.

Confira: 

 

 


 

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postado em 02/07/2024 17:14
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