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Ex-servidor do Banco do Brasil é investigado por corrupção passiva

Segundo a investigação, o ex-servidor teria recebido vantagem financeira indevida para beneficiar empresas. Se condenado, as penas podem somar 30 anos de prisão

Na manhã desta quarta-feira (26/6), um ex-servidor do Banco do Brasil foi alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão à Corrupção, vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR). Ele é suspeito de cometer os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documento particular, uso de documento falso e violação de sigilo funcional. 

Segundo a investigação, o ex-servidor teria recebido vantagem financeira indevida para beneficiar empresas. Se valendo da qualidade de funcionário público e do cargo gerencial ocupado, ele cometeu irregularidades, sendo investigado em Processo Administrativo Disciplinar, que culminou em sua demissão. A apuração teve início após comunicação realizada pelo Banco do Brasil, que verificou indícios de prática de crimes de falsificação de documento, uso de documento falso e violação de sigilo funcional.

No decorrer da investigação, surgiram indícios de crimes mais graves, apontando que o servidor recebeu quantia milionária com a promessa de contratar/credenciar empresa para intermediar operações de Cédula de Crédito Rural (CPR), assim como favorecer correspondentes bancários já credenciados. Os recursos eram recebidos por intermédio de empresa em nome do ex-funcionário, que aparenta ser de fachada, com indicativo de não exercer nenhuma atividade.

Reprodução/PCDF -
Reprodução/PCDF -
Reprodução/PCDF -
Reprodução/PCDF -

As medidas estão sendo cumpridas no DF, na cidade de Unaí (MG) e em Alto Araguaia (MT), na sede das empresas, nas residências dos sócios e do ex-servidor público investigado. As buscas visam arrecadar maiores elementos de prova, hábeis a reforçar os indícios já presentes no Inquérito Policial e dar continuidade às investigações, além de observar o possível envolvimento de outras pessoas e outras práticas similares praticadas pelo funcionário. Se condenado, as penas podem passar de 30 anos de prisão.

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