DF registra prejuízo de R$ 20 milhões em furto de energia elétrica

A energia roubada seria suficiente para abastecer 145 mil casas durante um mês. Nesta semana, duas pessoas foram presas pela prática desse crime

Só nos três primeiros meses deste ano, a Neoenergia teve um prejuízo de R$ 20 milhões em furto de energia elétrica no primeiro trimestre deste ano. Apesar do montante, o número de fraudes no mesmo período caiu de 2.078 em 2023 para 1.266 em 2024, o que representa uma diminuição de 39%. 

Nessa  semana, a Polícia Civil (PCDF) prendeu duas pessoas acusadas de furtar energia elétrica. Uma delas é dona de uma padaria de Ceilândia que, segundo as investigações, utilizava um relógio medidor de maneira ilegal. O segundo caso é do proprietário de uma panificadora localizada no Riacho Fundo 2, que utilizou uma ligação clandestina após ter a energia cortada.

Em todo ano de 2023, foram 8.605 ocorrências. As Regiões Administrativas (RA's) que mais apresentaram fraudes nesse período foram Plano Piloto (1.558), Taguatinga (1.223), Ceilândia (963) e Planaltina (694).

A Neoenergia reforça que o apoio da comunidade é essencial para identificar os desvios e acionar a concessionária. As denúncias são feitas, de forma anônima, nos canais de atendimento, por meio do telefone 116 ou, presencialmente, em uma das lojas de atendimento.

Consequências

A Neoenergia alerta que os “gatos" representam riscos de segurança para a população e para executa a fraude. Além disso, o furto de energia prejudica o fornecimento de energia na região, podendo causar graves problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento.

O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão. 

 

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