O total de mortes relacionadas à dengue, entre 1º de janeiro e 15 de junho de 2024, na capital federal foi de 409 pessoas. Os números constam no boletim da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), divulgado na tarde desta sexta-feira (21/6).
Levantamento do órgão mostra, ainda, que há 274.595 casos prováveis da doença no período — 9 óbitos estão em investigação. A quantidade de falecimentos vinculados a essa enfermidade, no DF, checada pelo Ministério da Saúde, coincide com a da secretaria.
Por outro lado, o ministério registrou 270.079 de possíveis contaminados com a enfermidade, no DF, com 10 óbitos sob análise.
Automedicação preocupa especialista
O Correio já mostrou a automedicação preocupa um especialista consultado pela reportagem. De acordo com o Ministério da Saúde, não há um tratamento específico para a doença. O principal modo de amenizar os efeitos da dengue é a reposição de líquidos. É o que defende o infectologista Julival Ribeiro, que acrescenta que a automedicação é extremamente perigosa, sendo necessário atendimento médico antes de qualquer medida.
"A população deve saber que existem determinados medicamentos, chamados de anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, diclofenaco, fenilbutazona, entre outros, além dos medicamentos corticoides, como o prednisona, dexametasona e hidrocortisona. Todos eles devem ser evitados, porque podem causar um quadro grave da doença. Antes de qualquer automedicação, o paciente deve e precisa procurar atendimento médico", reitera o especialista.
Julival destaca que, na maioria dos casos, médicos indicam a utilização de dipirona e paracetamol — esse último, caso usado em excesso, pode causar toxicidade ao fígado. Os dois ajudam a amenizar a febre alta e o desconforto, sem apresentar riscos, como os anti-inflamatórios e os corticoides, e são orientados pelos profissionais em dosagens corretas.
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