CB.SAÚDE

Endividamento: relação com o dinheiro é aprendida desde a infância

Ao CB.Saúde, a psicóloga e idealizadora do Instituto Psicologia e Dinheiro, Adriana Rodrigues, destacou a importância da socialização financeira desde a infância

"Hoje não há nenhum objeto na nossa sociedade tão simbólico e forte quanto o dinheiro", disse Adriana Rodrigues. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
"Hoje não há nenhum objeto na nossa sociedade tão simbólico e forte quanto o dinheiro", disse Adriana Rodrigues. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A forma como o endividamento está diretamente ligado à ansiedade e como o dinheiro está presente na vida das pessoas foram pontos debatidos com a psicóloga e idealizadora do Instituto Psicologia e Dinheiro, Adriana Rodrigues, durante o programa CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (20/6). Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, a especialista também destacou a importância do dinheiro como tema de conversa dentro do ambiente familiar.

Adriana falou que o dinheiro está presente em todos os relacionamentos e áreas. “Hoje não há nenhum objeto na nossa sociedade tão simbólico e forte quanto o dinheiro. Nossa leitura é que quem aparenta ter mais grana tem mais sucesso. Quando estamos passando por uma situação mais delicada financeiramente, com uma renda mais baixa ou com falta dela, somos quase excluídos. Daí vem nossa insegurança, incertezas e ansiedades, pois nos questionamos como vamos pagar para conseguir uma vida satisfatória”, observou.

A psicóloga disse que toda a parte de socialização financeira começa nos primeiros anos de vida e no ambiente familiar, mas o problema é que muitas vezes os pais não estão preparados para essa função, já que a conversa sobre dinheiro é algo raro. “Ele é mantido como tabu”, pontuou.

A criança que não foi educada financeiramente na infância pode ser afetada na forma como irá gastar dinheiro na fase adulta. “Os adultos que têm uma relação mais danosa com o dinheiro, como dificuldades em guardar, investir e gastar, têm uma conexão direta com a socialização do dinheiro”, finalizou.

Veja a entrevista na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho

 

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postado em 20/06/2024 18:05 / atualizado em 20/06/2024 21:46
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