O Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia desenvolveu uma série de ações sociais no último mês, como montar cestas básicas, promover doação de sangue, arrecadar agasalhos e coletar lixo eletroeletrônico, que serão revertidos em computadores novos.
O projeto teve início após um convite da ONG Programando o Futuro, vinculada à Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). A cada meia tonelada de lixo coletado, um computador será dado para a escola. Até o momento, já foram arrecadadas 10 toneladas.
"A importância do projeto é retirar o lixo das ruas e evitar dengue e a contaminação do solo. Ajudar o meio ambiente no geral", explica a professora Karen Evelyn. Os novos computadores serão usados para montar o novo laboratório de informática para os alunos.
Karen ressalta que a população pode contribuir até o dia 20 de junho. "Basta trazer até nossa escola e procurar a Direção", orienta. Podem ser levados aparelhos como: geladeira, fogão, televisão, celular, computador e relógio.
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Doação de cestas básicas e agasalhos
As cestas básicas foram montadas durante a segunda Gincana Solidária, onde equipes formadas pelos próprios profissionais da instituição fizeram doações de alimentos para ganhar uma premiação. "As cestas serão entregues à famílias carentes que sejam participantes de algum tipo de benefício do governo", conta o diretor, Itamar Assenço.
Pensando no frio que atinge a capital, a escola também arrecadou agasalhos, que serão entregues para uma instituição que faz a distribuição direta à quem precisa. Além disso, o centro de ensino promoveu a doação de sangue.
"Fizemos quase 100 doações de sangue. Estamos no Junho Vermelho, um período que motiva a doação", ressalta Itamar.
Ambiente arborizado
A escola conta com um ambiente especial para acolher os mais de 780 alunos que estudam na instituição. O local tem uma horta e mais de 18 tipos de árvores frutíferas, que incluem pequi, laranja, limão, abacate, manga, romã, acerola, pitanga, amora, seriguela, jaca, pinha e mamão.
Por meio da horta, os alunos tem contato com a plantação. "O objetivo é os meninos terem acesso ao plantio, sair de dentro de sala de aula. A ideia é colocar eles para terem noção de como funciona a plantação. Depois, muito do que é colhido pode ser usado na merenda escolar", explica o diretor.
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