A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, nesta sexta-feira (14/6), um mandado de prisão temporária contra o ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo, filho da idosa morta durante um incêndio no apartamento em Águas Claras. O motivo não foi informado pela polícia pelo fato de as investigações correrem em sigilo.
O incêndio ocorreu na manhã de 31 de maio e vitimou Zely Curvo, 94 anos. A idosa estava sozinha no momento que o fogo atingiu a casa, segundo as investigações. Conforme o Correio revelou, Lauro foi autuado pela PCDF em 3 de maio por fraude processual, após entrar no imóvel sem a autorização da polícia.
Ele esteve na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) — unidade que investiga o caso — e prestou depoimento sobre a acusação de fraude processual. O ex-médico disse que subiu ao apartamento para buscar roupas e alimentos na geladeira. No entanto, a circulação de pessoas no 2º andar, onde ocorreu o incêndio, está proibida.
Na delegacia, Lauro assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. O Correio conversou com o advogado que representa o ex-médico. Ele afirmou que não vai se posicionar sobre o assunto. O espaço permanece aberto.
Fraude processual
Fraude processual é o crime em que o autor é responsável por modificar o local do crime, os objetos relacionados ao crime ou mesmo o estado das pessoas envolvidas, "com a finalidade de induzir o magistrado ou o perito ao erro." Contudo, a polícia investiga se a versão contada por Lauro é verídica.
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