Auxiliares e técnicos de enfermagem que atuam em unidades de atendimento do Distrito Federal anunciaram greve por tempo indeterminado, a partir da segunda-feira (17/6). A decisão por cruzar os braços foi aprovada, em assembleia realizada na terça-feira (11/6), em frente à Câmara Legislativa do DF.
Liderada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF), os profissionais cobram reestruturação da carreira e equiparação salarial em 70% em relação a outras categorias, como as de médico e de enfermagem que também trabalham no governo.
Antes de o sindicato votar pela greve na segunda-feira, a categoria realizou uma reunião com o secretário da Casa Civil, Ney Ferraz, para tratar dos temas de equiparação salarial e reestruturação de carreira. O encontro, segundo o Sindate, não contou com uma contraproposta por parte do governo.
Em nota enviada ao Correio, a Secretaria de Saúde de DF (SES-DF) afirmou manter o "diálogo em busca de um entendimento com categoria". A reportagem também contatou a Casa Civil do DF para esclarecimentos sobre a reunião realizada na terça com o sindicato dos técnicos e auxiliares de enfermagem. Até a publicação desta reportagem, não houve respostas da pasta.
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