As histórias de luta e de esperança vêm muito antes de Taguatinga se tornar oficialmente região administrativa do Distrito Federal, em 5 de junho de 1958. Candangos vindos de várias partes do país chegaram à região carregando nas malas e nos corações a força para vencer na vida. Aos poucos, com muita perseverança e trabalho, Taguatinga se transformou na principal cidade da capital da República, com vida social pujante e economia autônoma.
Os desafios para o crescimento foram grandes, mas Taguá se reinventa a cada dia, sem se esquecer das boas memórias que a fizeram referência, e de onde surgiram grandes nomes da vida pública e cultural do DF. Esta edição especial faz um recorte e homenageia o taguatinguense raiz, que sempre apostou na vontade de crescer. Como seu Francisco de Souza Leite, 76 anos, o Seu França, que até hoje toca o Armarinho Novidades, no Taguacenter. "Só saio daqui para ir pro céu", diz, com bom-humor.
A fisioterapeuta Cyntia Nathalia Magalhães, 32 anos, não pensou duas vezes na hora de abrir a própria clínica de pilates na cidade. "Meu avós são pioneiros em Taguatinga. Meu pai também é nascido e criado aqui. Estudei toda minha vida na região", diz, com orgulho.
A história da cidade também é contada por meio de pontos comerciais que resistem ao tempo e são referências afetivas da comunidade, como o Bazar do Papai. Há também os tradicionais bares, locais de encontro de gerações, como o Bar dos Pescadores e o Bar do Magal — que celebra 40 anos com as portas abertas para os amigos.
Tiãozinho, fundador da icônica banda Squema Seis, relembra as grandes festas no Clube Primavera, na Facita e nos aniversários da cidade. "O Squema Seis nasceu em Taguatinga. Tive a honra de compor o jingle de aniversário de 25 anos de Taguá, onde sempre fui muito querido e várias vezes homenageado", ressalta.
Getúlio Romão é o guardião das imagens taguatinguenses. Ele conta, por meio de fotos, o crescimento da cidade. "Tenho mais de 25 mil fotos publicadas, durante a minha carreira. Trabalhei por 15 anos no Correio", orgulha-se Romão.
Mesmo moderna, Taguatinga mantém o costume das feiras públicas, como a do Cine Rex, na CSD; e a do Bicalho, na CND. Locais para rever os vizinhos, colocar a prosa em dia e comprar produtos de qualidade.
Das pessoas humildes aos empreendedores que apostam na cidade, o Correio Braziliense e o Aqui-DF rendem homenagem neste dia de orgulho e de gratidão.
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