Gestão pública

'Precisamos buscar soluções para a Saúde', afirma presidente da CLDF

A frase foi do deputado Wellington Luiz (MDB), após reunião com representantes do GDF e do Iges-DF, a portas fechadas. Oposição quer instaurar CPI para investigar atuação do instituto

O presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Wellington Luiz (MDB), convocou uma reunião, à portas fechadas, na tarde desta segunda-feira (27/5), com todos os deputados, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio; o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha; e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.

O encontro, que durou três horas, serviu para que os parlamentares questionassem os secretários e o diretor do Iges-DF sobre soluções efetivas para melhorar a prestação de serviço nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais do DF. Todos os 24 distritais estiveram na reunião.

O Correio apurou que o clima da reunião foi tenso desde o início e que os representantes do GDF apresentaram como soluções que já tinha sido adiantado em uma coletiva, realizada na última semana no Palácio do Buriti, além da contratação de mais profissionais da saúde.

Na saída do encontro, a oposição apresentou um pedido de instauração de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), para investigar a atuação do Iges-DF na rede pública local. “A CPI é o instrumento mais contundente que temos, no Poder Legislativo, para intervir neste momento e vamos buscar o apoio dos nossos colegas”, afirmou Fábio Félix (PSol).

Presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), classificou o encontro como “extremamente proveitoso”. “É óbvio que algumas perguntas ainda ficaram sem resposta e há o compromisso da CLDF de encaminhar essas dúvidas ao poder Executivo, para que sejam devidamente esclarecidas”, acrescentou o parlamentar. Sobre o pedido de uma CPI, o deputado disse que é cedo para pensar no assunto.

“Nesse momento, precisamos focar todas as nossas energias em buscar soluções (para saúde). A comissão pode ser discutida, mas acho que agora temos um objetivo maior, que é diminuir o sofrimento das pessoas que estão nos hospitais e ajudar o poder Executivo, para que a população pare de morrer, como está acontecendo”, avaliou o emebedista.

Contratação

Mais cedo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), autorizou a contratação de 492 profissionais da saúde para a rede pública da capital do país.

De acordo com o chefe do Executivo local, serão 149 médicos, 122 enfermeiros e 221 técnicos de enfermagem. “Seguimos firmes, trabalhando por todo o DF”, destacou Ibaneis Rocha, por meio das redes sociais.

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