Os estacionamentos no Plano Piloto serão privativados ainda este ano, com previsão de início da cobrança pelo espaço público no começo de 2025. As quadras residenciais também estão no projeto de privatição, mas é motivo de questinamento do Tribunal de Contas do DF. Os motivos para realizar essa ação foram debatidos com o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno José Andrade Gonçales, durante o programa CB.Poder — uma parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quarta-feira (22/5). Às jornalistas Denise Rothenburg e Adriana Bernardes, ele comentou que a expectativa é que o edital seja lançado no segundo semestre do ano.
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O secretário explicou que quase 60% da população do DF vão até o centro da cidade para trabalhar e não têm onde deixar o carro, pois não encontram estacionamento. “Com isso, esperamos que as pessoas migrem para o transporte público. A rentabilidade esperada com a Zona Verde e a cobrança do estacionamento por hora é um benefício secundário”, descreveu.
Zeno José informou que estão bastante otimistas. “O Tribunal de Contas está maduro para poder concluir pela aceitação e aprovação do projeto”, explicou. Ele acredita que no fim do segundo semestre deste ano ou início de 2025 essa cobrança começará a valer. “É algo muito rápido e não tem tanta dificuldade de implementação”, reforçou.
O secretário destacou que os meios de cobrança serão de zero impacto na construção e serão feitos através das placas dos veículos. “Vou citar o ParkShopping. Você vai lá e eles leem sua placa e você paga sem pegar papel ou outras coisas, vai ser nesse modelo. A empresa vai apresentar isso. Enfim, eu não conheço bem os detalhes da modelagem, mas é bem interessante. Justamente por isso é zero agressão ao Plano Piloto”, pontuou.
Para fazer as leituras das placas, irão existir alguns dispositivos. “Vai ser motivo de orgulho para Brasília existir um modelo deste funcionando. Além da receita que está prevista em R$ 38 milhões por ano, esperamos a migração para o transporte público e conseguiremos, assim, ampliar a oferta de linhas em terra e diminuir o subsídio (às empresas)”, finalizou.
Acesse a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Bernardes