ENTREVISTA

R$ 2,8 bilhões serão investidos em melhoria do sistema hídrico

Ao CB.Poder, o presidente da Caesb, Luís Antônio de Almeida Reis, também falou sobre formas de consumo consciente de água

Investimentos de R$ 2,8 bilhões serão feitos em melhorias e na expansão do sistema hídrico do Distrito Federal, de acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Luís Antônio de Almeida Reis, em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (21/5). Aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Arthur de Souza, ele avaliou que Brasília está em uma situação hídrica controlada, mas os moradores devem ficar atentos à forma de utilizar a água.

O presidente da Caesb disse que, neste ano, foram contratados R$ 500 milhões em obras que serão entregues até 2025 e citou alguns exemplos. "Nossas principais captações vêm dos reservatórios. Hoje, temos o reservatório de Santa Maria, Corumbá, Descoberto e fazemos captações no Lago Paranoá”, descreveu. Ele acrescentou que em Brazlândia está sendo realizado um trabalho para aumentar a captação de água no Córrego Olaria, que estará pronto em junho.

Luís Antônio destacou que a seca é uma realidade conhecida pelos moradores de Brasília e informou que, atualmente, a cidade está com uma situação hídrica controlada devido aos planejamentos que foram feitos. “Toda vez que falamos sobre situação hídrica e seca, as pessoas devem ficar alertas, pois a água é um recurso finito”, alertou.

Ele recomendou que o consumo de água seja feito de forma planejada, porque aumenta em momentos de seca e de outras condições climáticas. “Por exemplo, quando a pessoa varre as folhas da calçada e está tudo resolvido, pois a poeira já se foi com a chuva. Na época de seca, pegam mangueiras e lavam a calçada com água potável”, assinalou. Reforçar a educação para bons costumes tem sido uma solução. “Sempre tentamos transmitir que a pessoa pegue um balde, retire a água da máquina de lavar roupas e lave a calçada, pois são ações favoráveis, tanto para o meio ambiente quanto para a conta do cidadão, já que ele gasta menos”, finalizou.

 Acesse a entrevista na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de

 

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