Considerado o mentor do ataque frustrado à bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal de 2022, George Washington de Oliveira Sousa passará a cumprir a pena de 9 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto.
George foi preso pelos investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) em 24 de dezembro de 2022 por confeccionar a bomba que foi colocada no caminhão-tanque. Desde então, cumpre prisão em regime fechado na Penitenciária do Distrito Federal (PDF I). Mas, a partir deste sábado (18/5), poderá ingressar no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) e deixar o Complexo Penitenciário da Papuda durante o dia.
A medida foi autorizada pela juíza Francisca Mesquita porque George cumpriu 16% da pena no regime fechado. Além disso, ele terá direito ao trabalho externo, mas não poderá ter concessão das saídas temporárias porque, desde que foi preso, nunca recebeu visita de amigos ou familiares.
O intuito de George, no entanto, é cumprir as medidas no Pará. Isso porque toda a família dele mora em Xinguará e, antes de ser preso por tentar explodir o aeroporto, trabalhava como gerente de postos de gasolina e mantinha uma vida “normal” no munícipio.
Condenação
Inicialmente, George foi condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial fechado, além de 280 dias-multa, por decisão da 8ª Vara Criminal de Brasília. Mas, em março deste ano, a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) ampliou a condenação para 9 anos e 8 meses de prisão.
O outro comparsa da trama de explodir o aeroporto, Alan Diego dos Santos, condenado antes a 5 anos e 4 meses e 160 dias-multa, cumpre atualmente 5 anos de prisão. Wellington Macedo recebeu, recentemente, perdão e não precisará pagar a multa de R$ 9,6 mil, mas segue no regime fechado por pena de 6 anos de reclusão.
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